sexta-feira, 13 de março de 2015

II Congresso vocacional Diocesano

O II Congresso vocacional da Diocese de Oliveira, com o tema: "Paróquia lugar do cuidado  vocacional; aconteceu nos dias 07 e 08  de março de 2015, na cidade de Santo Antônio do Amparo. Estiveram representadas 14 das 29 paróquias de nossa diocese, com 77 participantes, entre padres, religiosos e consagrados, leigos e seminaristas.
Tratando sobre o tema: “Paróquia lugar do cuidado vocacional, Pe. Valdecir iniciou fazendo menção ao I Congresso realizado em nossa Diocese no ano de 2013 do qual foi também ele o assessor. Neste I Congresso falou-se da importância de se criar a cultura vocacional, necessária também pra que a paróquia seja de fato lugar do cuidado vocacional.
A Pastoral Vocacional tem uma história de mudanças, disse Pe. Valdecir, em seu modo de ser e agir, diante disso podemos nos perguntar: hoje o nosso serviço de animação vocacional corresponde à realidade dos tempos em que vivemos? Ou chamamos hoje como chamávamos a 50 anos atrás?
 A PV não pode, agir como pronto socorro, mas deve ser constante, atingir as causas e animar todas as vocações com qualidade, para que a paróquia seja por excelência lugar do cultivo vocacional. Assim também já afirmava Paulo VI em 1964: “Onde desabrocham numerosas vocações, aí se vive generosamente segundo o Evangelho” (DMOPV).
Em se tratando de uma paróquia como lugar do cuidado vocacional, quatro elementos são essenciais: que sejam comunidades vivas, orantes, que chamam e missionárias.
Para isso precisamos passar de uma pastoral de expectativas a uma pastoral de propostas.
Pe. Valdecir ressaltou que não basta sabermos ou falarmos disso, precisamos nos convencer, pois não há novidade no que foi falado, a verdade é que trabalhamos por blocos isolados, não há cultura vocacional. Toda a comunidade é animadora, em primeiro lugar o padre. Não se fala sobre vocação porque as pessoas não sabem o que é vocação.
O trabalho vocacional deve gerar envolvimento, trabalhar, primeiramente, porque sou vocacionado e quero que outros também sintam esta alegria, pois “Quem não é capaz de rezar pela própria vocação, de sentir-se vocacionado, não conseguirá rezar pela vocação dos outros”.
Diante de tudo que foi falado e refletido pode-se concluir que não podemos ficar apenas no “foi bom” ou “foi ruim”, mas no que nos impulsiona, o que podemos fazer com tudo isso, buscar o que Cristo deseja de nosso trabalho vocacional e não o que nós queremos. Por isso sempre nos perguntar: Onde estamos? Onde queremos chegar? Pois é impossível chegar a um objetivo sem antes saber onde está.
O cuidado que se deve ter é para não cansar e desanimar. Não fomos nós que achamos o Senhor, é antes Ele, quem nos encontra, nos fala e nos escolhe para acolher a sua palavra e o seu silêncio também.
O Trabalho vocacional, por fim, começa quando cada um se sente feliz e realizado com a própria vocação.
Oliveira, 13 de março de 2015 
Ir. Maria Elisângela, OMJ







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