Não ao desânimo Egoísta
Quando mais precisamos de um dinamismo missionário que leve sal e luz ao mundo, muitos leigos temem que alguém os convide a realizar alguma tarefa apostólica e procuram fugir de qualquer compromisso que lhes possa roubar o tempo livre, como se a tarefa de evangelização fosse um veneno perigoso e não uma resposta alegre ao amor de Deus que nos convoca para a missão nos torna completos e fecundos. Acabam mergulhados em um desânimo paralisante.
A ânsia hodierna de chegar a resultados imediatos faz com que os agentes pastorai não tolerem facilmente tudo que signifique alguma contradição, um aparente fracasso, uma crítica, uma cruz. "É o pragmatismo cinzento da vida cotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede dentro da normalidade, mas na realidade a fé vai-se deteriorando e degenerando na mesquinhez, pouco a pouco transformam-se os cristãos em múmias de museu". Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização!
O desânimo e o egoísmo formam um círculo vicioso, assim, se sou tomado pelo desânimo o egoísmo faz-me pensar somente em meus próprios interesses; e se sou egoísta, tudo que leve ao serviço e doação gera desânimo.
Como pode viver e se fortalecer uma vocação em tal alma? Daí a necessidade de entregar toda a vida a Deus, sem reservas, sem se preocupar com o que ele fará, porque certamente fará o melhor; do contrário nos tomará aquele "desânimo paralisante", que gera uma vida sem espiritualidade cada vez mais comuns entre nós. O Papa nos vê, ouçamos seus apelos para não sermos como "múmias" que apenas existem e se conservam, mas estão mortas!
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