segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A voz do Papa: Evangelli Gaudium

Sim ao desafio de uma espiritualidade missionária
Hoje nota-se em muitos agentes pastorais, uma preocupação exacerbada pelos espaços pessoais de autonomia e relaxamento, que leva a viver os próprio deveres com mero apêndice de vida, com se não fizessem parte da própria identidade. A vida espiritual confundi-se com alguns momentos religiosos que proporcionam algum alívio, assim não obstante rezem nota-se uma acentuação do individualismo, uma crise de identidade, e um declínio do fervor.
Muitos agentes pastorais desenvolvem uma espécie de complexo de inferioridade que os leva a relativizar ou esconder a sua identidade cristã e as suas convicções, isto debilita a entrega. Acabem assim por sufocar a alegria da missão numa espécie de obsessão por serem com todos os outros e terem o que possuem.
Este relativismo prático é agir como se Deus não existisse, decidir como se os pobres não existissem, sonhar como se os outros não existissem, trabalhar como se aqueles que não receberam o anúncio não existissem.
NÃO NOS DEIXEMOS ROUBAR O ENTUSIASMO MISSIONÁRIO!
O desafio, normalmente, é atrativo, mas será que tem sido claro aos nosso olhos? E onde estará, em nossa sociedade a espiritualidade, não deu esta lugar ao ativismo? São questionamentos aos quais nos conduzem o apelo do Papa; poderia-se dizer, talvez que ESTAMOS CRISTÃOS , mas não SOMOS, e isso é sério! A espiritualidade tem sido como chuvisco em terra seca, o menor sol a faz desaparecer! O "nós" dá lugar ao "eu" e a espiritualidade perde sua essencialidade, e então, se não satisfaz, por que continuar? Começa-se a agir, então, por conveniências, fruto de um individualismo operante que gera pessoas egocêntricas.

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