quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Eles também foram chamados!

O direito da primogenitura
Um dia em que Jacó prepara um guisado, voltando Esaú fatigado do campo, disse-lhe: "Deixa-me comer um pouco desta coisa vermelha. Porque estou muito cansado." Jacó respondeu-lhe: "Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura."- "Morro de fome, que me importa o meu direito de primogenitura?" Esaú jurou e vendeu o direito a Jacó. Este deu-lhe pão e um prato de lentilhas. (Gn 25)
O que Esaú vendeu não foi qualquer direito; vendeu o sinal da benção; a maior que uma pessoa poderia receber, e vendeu por um mísero prato de lentilhas. Na verdade a atitude de Esaú não está distante de cada ser humano. Quantas pessoas vendem o dom de Deus por um prato de lentilhas!
O que moveu Esaú foi um impulso momentâneo de um desejo de satisfação e prazer, algo bem parecido, senão idêntico ao que a sociedade prega hoje: "Foge da dor, busca o prazer" (Pe. Paulo Ricardo). E para realizar isso as pessoas, são capazes de tudo, até  de considerar aberrações como algo normal. A prostituição, o uso de drogas, o aborto, o homossexualismo, a destruição de povos por outros povos, tudo isso, já não causa mais comoção, aos poucos têm tomado as mentes e vidas das pessoas como "NORMAIS". E assim vão as pessoas vendendo a graça por lentilhas, "que me importa a primogenitura?" Mas os prazeres passam e o que fica? Esquecemos que somos livres em todos os nossos atos, e se vai "fazendo escolhas onde o risco é menor", por falta de compromisso, por medo da exigência. A proposta de Deus é, certamente, muito mais exigente que a do mundo, mas a felicidade é garantida e, o mais importante, eterna!
Assuma pois a tua primogenitura, Deus quer abençoar-te e conduzir-te por seu caminhos, não te deixes iludir pelos pratos de lentilhas que outros te oferecem!

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