O caminho está em “vocacionalizar as pastorais”, olhando
para as vocações de forma aberta, valorizando os dons de cada um, assim ao
responder, cada pessoa, reconhecerá o serviço ou ministério que prestará à
comunidade.
A Pastoral Vocacional é responsabilidade de todo o povo de
Deus, devendo começar na família e continuar na comunidade, na pastoral de
conjunto, com a missão de discernir o chamado de deus e a idoneidade dos
convocados e acompanhá-los.
Para uma autentica “cultura
vocacional” há que se valorizar as diversas vocações vocacionalizando as
atividades pastorais, integrando cultura, educação na formação de pessoas
capazes de conhecer-se e dominar-se, isso sempre em conformidade com os
contextos históricos, nos quais estão os membros da Igreja.
Nos novos cenários das culturas juvenis, das novas gerações
e das relações ecumênicas também devem ser percebidos os potenciais
vocacionais, “as sementes do Verbo” que ai são lançadas. Para isso é importante
o apostolado em equipe, cultivando uma antropologia de alteridade, uma economia
a serviço do ser humano em suas diversas relações.
A Pastoral deve promover projetos pastorais que levem ao
encontro com os homens em seus “novos areópagos”, que eduquem para a liberdade
responsável, para a decisão e para as relações, para o bom usos dos novos meios
de comunicação, das novas tecnologias tão presentes na realidade da “geração Y”.
Existem valores nas “tribos”juvenis, com suas novas
linguagens, é preciso confiar e
convertê-los em caminho para identidade cristã e uma realização
vocacional.
A animação vocacional deve ir além das fronteiras da Igreja,
perceber o potencial vocacional das culturas indígenas e inundar de forma
criativa, responsável e audaciosa os meios de comunicação social.
Obs: Vamos dividir a quarta parte, por ser ela muito extensa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário